segunda-feira, 19 de julho de 2010

Poesias inscritas no concurso

Dor da Guerra



Pela janela vejo um lugar devastado

Vejo pessoas andando sem vida, soldados feridos, comandantes armados.



Vejo fumaça, escombros, inocentes peregrinos.

Perambulando com seus olhos fundos, insanos e seus rostos finos.



Não existe o azul do céu

Assustadoras cores sombrias fazem parte de nossas visões

E a poeira é o arco íris dos fogos nas explosões.



A dor de cada um tornou-se sua sina

A guerra ceifou a vida em todo canto em cada esquina

Como um animal selvagem e sua ameaçadora garra felina.



Homens competentes e seus atos intelectuais

Por que trocaram o arado por essas armas mortais?



Artilharia e seus ferimentos como estratégias de paz

Mas a solidão da perda os faz sem filhos sem mães e sem pais.



Irá um dia o sol reluzir sobre toda a terra;

Não sabe o homem que o sofrimento ainda se alastra com o fim da guerra?



O combate é a tática da sobrevivência

A fome, a luta, a dor põe fim a qualquer inocência.

E não é com mísseis ou sua ogiva que se faz uma grande potencia



Da janela vejo um mundo sem esperança

Mas sou rapidamente acordado pelo dolorido choro de uma criança.



Da janela vejo no céu estranhos aviões

E vejo em meu corpo as marcas das feridas nas explosões.



Nenhum arsenal nuclear fez do homem um vencedor,

O holocausto das guerras impeliu uma era de pavor

Será que nunca se acaba o desejo de ser matador?



A dor da guerra esta doença fatal

Até quando o homem vai ignorar o que será dele no juízo final?
( By Tery)

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PENSAMENTO DO DIA

TODO SOPRO QUE APAGA ESSA CHAMA, REACENDE O QUE FOR PRA FICAR. (TEATRO MÁGICO)