terça-feira, 14 de abril de 2015

Um vento na ilha
Deixa-me aqui quieta, só a observar.
Ver o desperdício de emoções que se fazem pequenas.
A quantidade de sentimentos lindos que poderiam estar nas alturas e mergulham no raso do dia.
O tamanho dos afetos desperdiçados por falta de arrepios.
Tem gente que se vestiu de frieza e parece
que gostou do uniforme.
A chuva cai, o sol brilha.
A chuva lava, o sol seca.
Talvez seja hora de um banho na alma.
Talvez o sol queira aquecer.
Talvez.

Dan Cezar.

domingo, 12 de abril de 2015


BOA NOITE !!! AMOR DAQUI !!!


Mais um dia que findou em paz. Momento de tirar a roupa de mundo, desnudar a mente e deitar os olhos para dentro. O verão já desencadeou suas carícias e a brisa quente me beija. O sono será acalentado pelo aconchego do cansaço feliz de um dia produtivo: mais uma oportunidade de ir lapidando esta obra de arte que é a própria vida. Olhar para os meus desajustes e perceber o valor da falta: ela que me move. E que nesta orquestra cotidiana, vezenquando, os sons são barulhos ou melodias doces: gritos, guitarras, pianos, violinos, gaitas ou harpa: qualquer coisa que caiba exatamente no sentimento que vigorou durante o dia. Mais um dia finda convivido comigo em meio a tudo. Anoiteço para receber as estrelas e a palavra-musa que me guarda nela. Adormecendo entre travesseiros, teço o deslocamento das nuvens. Certamente, amanhã acordarei com a luz de um sol ameno e sonolento roçando meu rosto. Para isso, antes de dormir, escancaro o meu coração enquanto abro as janelas...
A vida me seduz o tempo todo. A vida me seduz... e o Tempo é sempre novo.
Marla de Queiroz
Queria pensar menos nas consequências, pensar mais no que me faz relaxar, estar com pessoas que consigo ser eu mesma e não ficar na sombra de ninguém. Agir conscientemente como coração, viver
Pois voltei. 

Voltei de tantas andanças, e de andar eu andei em busca de algumas lembranças. Tempo de sussurros dos segredos do afoitar de um coração. De pés descalços nas nuvens, de pés descalços no chão. 
Voltei e parecia mentira mas uma lágrima ainda corria, minha lágrima primeira. Gota cristalina, insípida, verdadeira. 
Pois voltei. 
Voltei livre de pesos acorrentados à vida, como o frescor de um talco aliviando a ferida. De onde o fim foi meu ponto de partida.
Voltei do primeiro amor, da saudade e da ilusão. Voltei de onde nem pude chegar, de onde eu não tinha chão.
Pois voltei.
Trouxe comigo o sabor da mocidade, desta que sou por inteiro, cem por cento mulher. Pois voltei bem mais que flor, muito mais que um bem me quer.
Destino encontrado. Desejo plenamente satisfeito. Rotas percorridas sem adeus. Caminhos sem despedidas.
Voltei de onde tudo era apenas a metade.
Voltei e sei que aqui é onde posso ser eu de verdade.
(By Tery) 

Quem sou eu!!!

Gosto de pimenta quando arde a boca, de sorvete com c alda quente.
Gosto de andar descalça de acordar bem cedo e ver o dia clarear.
Gosto de ouvir música romantica e sentir saudade de nem sei o que.
Gosto de rir gargalhar.
Gosto de contar piadas e fico rindo quando esqueço o final.
Gosto de maquiagem feito menina querendo crescer, e então eu uso pra esconder que cresci.
Gosto de ouvir o barulho do mar em ressaca batendo nas pedras espumando céu acima, da chuva no telhado gotejando, e de gota em gota me arranca do rosto um sorriso, ou uma lágrima.
Gosto do barulho do vento quando em meu ouvido sussurrando segredos, gosto do escuro, e é lá que eu esqueço meus medos.
Gosto de ficar brava e franzir rugas na testa, só pra depois dizer: Tudo bem, também te amo.
Não gosto da cor cinza, mas amo as borboletas desenhadas num papel azul

Gosto de perfume na pele, do cheiro de chocolate do abacaxi e da mexerica.
Não gosto da inveja do abandono e da mentiras. Não quebro minhas promessas, mas muito esperei por outras feitas as pressas.
Gosto de lembrar do passado. E choro as vezes. Mas já enxuguei as lágrimas de minha alma, já me perdoei.

Gosto das sextas feiras por estar com a família jogada num tapete, ou em volta da churrasqueira. E por lembrar destes dias eu gosto da segunda feira.
Gosto de peixes no aquário, e passarinhos soltos no quintal.
Gosto da liberdade que me prende a você.
Gosto de meus amigos. Dos gordinhos, bigodudos, dos carecas das loirinhas sorridentes e das gordinhas salientes. Dos que são, dos que já foram e dos que são agora.
Mas detesto despedidas na hora de ir embora.
Gosto de ser assim, simplesmente quem sou.
Estou satisfeita comigo.
Esta sou eu.
Muito Prazer.

By Tery.

domingo, 22 de março de 2015

À DESCOBERTA DO AMOR

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
Mahatma Gandhi

segunda-feira, 16 de março de 2015



Mais um dia que findou em paz. Momento de tirar a roupa de mundo, desnudar a mente e deitar os olhos para dentro. O verão já desencadeou suas carícias e a brisa quente me beija. O sono será acalentado pelo aconchego do cansaço feliz de um dia produtivo: mais uma oportunidade de ir lapidando esta obra de arte que é a própria vida. Olhar para os meus desajustes e perceber o valor da falta: ela que me move. E que nesta orquestra cotidiana, vezenquando, os sons são barulhos ou melodias doces: gritos, guitarras, pianos, violinos, gaitas ou harpa: qualquer coisa que caiba exatamente no sentimento que vigorou durante o dia. Mais um dia finda convivido comigo em meio a tudo. Anoiteço para receber as estrelas e a palavra-musa que me guarda nela. Adormecendo entre travesseiros, teço o deslocamento das nuvens. Certamente, amanhã acordarei com a luz de um sol ameno e sonolento roçando meu rosto. Para isso, antes de dormir, escancaro o meu coração enquanto abro as janelas...
A vida me seduz o tempo todo. A vida me seduz... e o Tempo é sempre novo.
Marla de Queiroz
A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as
minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

*Charles Chaplin*





Um apelo sofrido

 ( By Tery)



As drogas arrancam os filhos dos pais, separam, dividem.
E antes que se perceba está abandonado e só.
E por companhia terá a pedra, a bebida ou o pó.
Uma viagem sem volta. É o princípio do fim,
O bem maior é nossa vida.
Tudo o mais é efêmero.



O bom filho a casa torna
Diz um dito popular
Não importa o que se passa, mas vem, por favor, me abraça.
Que aqui é seu lugar.

Volte pra casa, volte!
Não condene seus amigos não se sinta condenado
Jogue fora esse veneno que está ganhando terreno
Neste mundo atribulado.
Acredite que é capaz e pode contar comigo
Que estarei a seu lado.


Volte pra casa já!
Drogas iludem maltratam
Transformam o homem em restos
E os restos são feito nada e de nada valem os protestos.
Faça um exame de si mire-se num espelho

Por que esconder tantos sonhos atrás desses olhos vermelhos?



Alguém talvez até diga que a felicidade encontrou
Num comprimido ou bebida que por vontade comprou
Mas será que é feliz quem tem alucinação,
Quem pensa que sua alegria é uma seringa na mão?
Pode uma pedra funesta acabar com a solidão?

Volta logo, diz o amigo;
Não se sinta encabulado da amizade privado
Não queira a si mesmo punir além do que já foi castigado.

Volta pra casa, meu filho!
A saudade é infinita!

Não se engane com o feitiço que segue esta erva maldita.


Volte pra casa já!
Abandone esse caminho que lhe deixa tão sozinho
Tão carente de afeição
Quem neste laço se enreda logo pensa que é magia, transição.
Mas quão enganado acorda
E vê que a tal liberdade é a verdadeira prisão.

Volte logo pra casa
Que não se passe mais um dia
Não abafe essa coragem que a vida pede passagem
Devolvendo a alegria.

Não precisa mais fugir a verdade veio à tona
Com certeza sua fuga na droga o aprisiona,
E depois de tal miragem
A realidade é o tributo

Doenças perigo e morte
Toda a família em luto.


Volte a ter paz, serenidade e calma.
Resgate quem hoje vive
Sozinho sem sonho e sem alma



Volte para si mesmo
Volte por todos nós
Volte por amor a Deus e solte essa sua voz
Não entre por essa porta, essa não é a saída.
Que por certo a felicidade é viver por amor a vida
Volte pra casa volte
Não seja mais um suicida.











Tenho medo de ser eu

Tenho medo de ser eu e vou me vestindo de mim, de dia em preto
e branco, a noite em vermelho, carmim, brincando de ser eu mesma
trancada em meu camarim.

E sigo eu, que não sou eu, esperando que esse mesmo eu escondido, um eu tão definido, marcante, não contenha quem quer
que seja esse eu farsante.

Tenho medo de ser eu, e de gostar de ser assim, medo de me prender nas garras desse amor sem fim. Medo de abrir as portas, de
um eu incontrolável. Um eu que me roubou de mim.
Quero tanto me ouvir e com medo me calo num abafado grito,
Silenciando esse eu entorpecido.
Tenho medo de seguir meus passos, os meus verdadeiros,

E encontrar meus rastros aventureiros.
Dentro de mim mora um eu enjaulado, que esse eu que finge ser
eu, quer mante-lo feito noite, apagado.
E tenho medo que ele fuja e eu nunca mais tenha a mim.
Tenho medo de ser eu, por isso aprisiono e escondo na alma esse
dono de mim.

By Tery (Poesia 226 de 07de março de 2011)




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PENSAMENTO DO DIA

TODO SOPRO QUE APAGA ESSA CHAMA, REACENDE O QUE FOR PRA FICAR. (TEATRO MÁGICO)