domingo, 4 de dezembro de 2011

Amor a moda antiga

AMOR A MODA ANTIGA


Quisera que o amor de hoje tivesse o romantismo
Á moda antiga.
Que onde existe apenas um beijo de paixão
O galanteio saltasse do centro da emoção.
Uma conquista furtiva no meio da noite,
Num dueto de um amante e um violão.
A ternura de dar e receber flores,
De se declamar em versos tantos amores.
Os bailes, as danças de salão, a cortesia;
Havia no ar uma doce sinfonia.
Eternos namorados num parque ou coreto,
Faziam-se juras sussurradas de amor eterno.
E em seu quarto ainda em rubor
Em meio a um enlevo imaginário,
Confidenciava secretos anseios à seu diário.
O moderno parece que está sem a magia do cortejo,
Que dava luz ao desejo e antecipava o primeiro beijo. Havia
Luminosidade;
Motivo para se amar quer ao sol do meio dia,
Ou na inesquecível noite de luar.
Havia mais tempo para se amar.
Talvez não seja um amante a moda antiga,
Talvez não se deslumbrem com uma serenata,
Ou se recitem versos a sombra dos laranjais
Mas ame com a intensidade de um poeta.
Com a pureza das flores e suas alegres cores.
Como a melodia e suas inseparáveis notas musicais.

Tery

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